
Quando seu marido foi assassinado, em 1513, seu filho tornou-se Jaime V."
O que o Universo tem de mais maravilhoso é que o podemos ir compreendendo,
terá dito o Einstein; e se podemos, devemos fazê-lo. Esta é a minha contribuição.
Aqui, não faço juízos nem comentários nem estou a ensinar nada - é um
processo de descoberta com as entranhas de fora e a participação desejada dos leitores
Houve outras, mais fortes e mais fracas. Das fortes reza a história, ou seja, os registos geológicos e biológicos, indicando que ocorrem com intervalos de dezenas de milhões de anos. Desconhece-se o intervalo das mais fracas – pode ser de apenas alguns milhares de anos, como os eventos de Heinrich.
A memória colectiva do Homem não começou com a escrita, começou com a fala. Há dezenas de milhares de anos que homens “sábios” transmitem conhecimentos geração após geração.
Elites de homens “sábios”, sacerdotes, acumularam conhecimentos que só a eles pertencia e que constituíam a memória da Humanidade.
O Evento catastrófico é um desses conhecimentos: a memória do testemunho dos sobreviventes de pelo menos uma dessas catástrofes, já ocorrida no tempo do Homem.
Nenhuma tarefa era (é) mais importante do que conseguir prever o próximo Evento. Desde há milénios que os céus são escrutinados na busca de sinais.
A Ciência descobriu a ocorrência do Evento pelos seus vestígios geológicos. Pensou ter descoberto a causa: um meteoro! Hoje já sabe que não é. Que fantástico fenómeno será então capaz de tal destruição? A Ciência investiga.
Mas não é só a Ciência que investiga.
O Vaticano tem um dos melhores observatórios ópticos do Mundo e a maior colecção de meteoritos do Mundo. Para quê? O director do observatório explica: entender “a personalidade de Deus” (leia-se: os divinos acessos de cólera). É longa (muitos séculos) e surpreendente a história dos esforços da Igreja na investigação do fenómeno.
A Igreja sabe que não está nos poderes do Homem evitar a catástrofe. Então, pensa em como restabelecer a ordem no caos que se seguirá. Existe um plano já em execução. E que exige Segredo Absoluto sobre o Evento.
Ninguém sabe o que vai suceder? Alguém sabe. Ou suspeita que sabe. Mas que pode o tímido Jorge fazer com esse conhecimento? Que utilidade pode ter?
Mas o Jorge não pode ignorar o que sabe e corre atrás do seu destino. Ninguém pode ignorar a voz do destino.
Um pequeno grupo de pessoas tem outra missão: não deixar Jorge desistir.
As personagens, com excepção de Jorge (nome fictício), são virtuais. Até mesmo os extraterrestres Alita e Tulito (penso eu...) email: viagemfuturo@gmail.com
14 comentários:
Gerir por Objectivos é mais compensador do que por Valores; como disse o Alfred Nobel, o mentiroso ganha sempre ao homem sério. Ou o astrónomo Magalhães: "os conselhos da avózinha são o estigma do fracasso".
O "esperto" ganha sempre ao "bom" nesta nossa sociedade, por isso os vencedores não têm Valores, agem em função dos objectivos.
Suponho que a Alita ainda terá ocasião de mostrar algumas das monumentais mentiras que têm servido para gerir a sociedade actual na boa direcção - um interessante exemplo de como gerir por objectivos pode ser melhor do que respeitar Valores... ou não...
A guerra entre Valores e Objectivos é um problema antigo, mas ainda por resolver...
«O "esperto" ganha sempre ao "bom" nesta nossa sociedade, por isso os vencedores não têm Valores, agem em função dos objectivos.»
Não estará a generalizar demais? Não será uma visão muito romântica?
Acerca do post, lembrei-me duma observação que li ontem num blogue e que dizia que "nos apercebemos melhor da má qualidade dos media quando estes escrevem sobre nós"
«Gerir por Objectivos é mais compensador do que por Valores; como disse o Alfred Nobel»
Já Max Weber dizia que os hoemns deviam ser julgados pelo resultado das suas acções e não pelas suas intenções". De boas intenções está o Inferno cheio.
Ó alf,
só agora reparei no teaser que está aqui na coluna da direita. Muito bom!
Tarzan, só uma observação: as acções podem ter um resultado a curto prazo e outro muito diferente a longo prazo.
é aqui que a importância dos Valores surge; porque os valores são a forma de obter bons resultados a longo prazo. É isso, que no fim importa. Mas como se gere para obter resultados a curto prazo, conduz-se para o desastre a longo prazo.
Espero que a Alita ainda venha a dar uns exemplos do que estou a dizer..
Então estamos completamente de acordo.
Para quem não viu o episódio, aqui vai uma análise da questão.
Aquela cena do casamento em Portugal estava completamente deslocada em relação ao resto do filme. Todas as personagens dos filme são "normais" excepto os portugueses, que surgem como um bando de toscos, como uns atrasados mentais; a noite de núpcias é de um ridiculo atroz.
Isto não surge com o objectivo de aumentar as audiências, não tem nada a ver com a história, é quase um "corpo estranho" ali enfiado. Então, porque aparece?
Só tenho uma resposta: publicidade negativa a Portugal! Aquilo foi feito expressamente para dar uma imagem negativa de Portugal!
Porque razão?
Não é dificil imaginar: o governo inglês anda muito preocupado com a crescente tendência dos reformados ingleses de virem passar o inverno a Portugal, uma considerável sangria na economia britânica.
Porque pensam que o governo português está a investir tanto em publicidade em Inglaterra? Não anda a dormir na forma.
Mas há mais. Porque pensam que o 1º ministro britânico aparece tão envolvido com os McCann? Porque pensam que eles foram ao Papa? Querem melhor palco para dizer ao mundo: em Portugal roubam criancinhas? A grande vantagen competitiva de Portugal sobre outros paises do Sul é a segurança!!
O 1º ministro inglês só se envolve em negócios de estado; é um negócio de estado que está por detrás disto.
Notem que não estou a dizer que se trata de uma acção premeditada; mas que se trata de uma acção aproveitada para este magno objectivo.
Agora estamos numa nova fase: é que se os pais são culpados, o mesmo palco que serviu para denegrir Portugal serve agora o objectivo contrário. Os ingleses não podem consentir nisso pois não?
Então reparem: já não é a PJ que trata do assunto mas o governo português. A equipa que estava a investigar foi toda dispensada, Lisboa vem AGORA chamar a si o assunto, e as análises AGORA têm de passar pelo governo antes de serem entregues à PJ. Cá para mim, andarão a negociar uma saida para este caso... o que irão inventar é que eu não sei...
Como diz o Nobel, o mentiroso ganha sempre ao honesto... vamos a ver como é que nos vamos bater com os mentirosos dos ingleses...
Excelente análise, Alf!
Não vi a série.
Vou pôr uma referência a este post e ao seu comentário no meu blog.
Uma boa peça de neo-realismo britânico. Mas, Alf lembra-se do filme de Wim Wenders? Ainda não há muitos anos a promoção de Portugal se fazia com as aldeias de pedra, o carro de bois e o rancho folclórico. Os nossos rostos eram marcados pelo sol e tínhamos um esgar desdentado. Esta imagem de um Portugal rural que herdamos do Estado Novo e que só abandonámos com a Expo 98.
Oh! Alf, você acredita mais na nossa Judite do que no Sócrates? A polícia já fez borrada que chegue. Chegou agora a hora de quem sabe.
Vai ver que as análises provam sem sombra de dúvidas que a Maddie se encontra em Marrocos, viva e de boa saúde!
António
é bem verdade; o ex-libris do país era um burro a puxar a carroça!!!
Mas na cena q que me refiro, mais do que atrasados, os portugueses surgiam como atrasados mentais. Bem... para aguentar o estado novo tanto tempo, eleger autarcas corruptos, etc... lá fora sabem disso, logo devem concluir que.... pois...
António, o 24 horas já arranjou uma teoria: a criança desaparecida não era filha do McCann, logo este deve tê-la feito desaparecer para ficar só com os que ele pensa que são filhos dele... mas não me parece que esta teoria agrade aos ingleses...
É como diz, o Sócrates é que ainda vai solucionar isto!
Olá,
Podem consultar aqui:
http://www.imdb.com/title/tt0997131/
E ver como esse erro é mesmo como dito no blog.
Tenho uma teoria da conpiracao alternativa: a série é feita pela BBC, que é paga com impostos britânicos; é tudo menos politicamente correcto descrever o rei Escoces como decrepito, e iria originar muitos problemas domesticos. Querendo-se manter uma historia tao boa para novela, é muito mais facil ir buscar um outro pais. Como Portugal é ensinado como aliado historico da Inglaterra, donde sairam varios casamentos e como os ingleses e como Portugal tem má imagem no exterior, Portugal foi concerteza visto como uma boa alternativa. Já na série Fawlty Towers, os ingleses acham engracadissimo o Manuel, que vem de Barcelona.
Mas acho que nao tem nada a ver com Ingleses virem para ca com as reformas...
Abracos, Rodrigo
Rodrigo
Ese link que indicas é interessante porque explica os erros. Afinal o problema não estará com o rei da escócia mas com de França: uma irmã mais nova do rei inglês é que foi enviada para frança para casar com o decrépito Luis XII.
O que dá lugar a outra teoria alternativa - a série tem de ser bem recebida no mercado francês, não podia passar tal cena; e já se sabe que para satisfazer o ego dos povos é sempre preciso encontrar alguém de quem se faz troça. Ora os portugueses estão mesmo à mão de semear, a sua imagem tanto em frança como em inglaterra está bem plantada, os portugueses são um povo muito mais atrasado e ignorante que os outros povos europeus, essa é a grande verdade actual.
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