quarta-feira, agosto 22, 2007
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O que o Universo tem de mais maravilhoso é que o podemos ir compreendendo,
terá dito o Einstein; e se podemos, devemos fazê-lo. Esta é a minha contribuição.
Aqui, não faço juízos nem comentários nem estou a ensinar nada - é um
processo de descoberta com as entranhas de fora e a participação desejada dos leitores
Houve outras, mais fortes e mais fracas. Das fortes reza a história, ou seja, os registos geológicos e biológicos, indicando que ocorrem com intervalos de dezenas de milhões de anos. Desconhece-se o intervalo das mais fracas – pode ser de apenas alguns milhares de anos, como os eventos de Heinrich.
A memória colectiva do Homem não começou com a escrita, começou com a fala. Há dezenas de milhares de anos que homens “sábios” transmitem conhecimentos geração após geração.
Elites de homens “sábios”, sacerdotes, acumularam conhecimentos que só a eles pertencia e que constituíam a memória da Humanidade.
O Evento catastrófico é um desses conhecimentos: a memória do testemunho dos sobreviventes de pelo menos uma dessas catástrofes, já ocorrida no tempo do Homem.
Nenhuma tarefa era (é) mais importante do que conseguir prever o próximo Evento. Desde há milénios que os céus são escrutinados na busca de sinais.
A Ciência descobriu a ocorrência do Evento pelos seus vestígios geológicos. Pensou ter descoberto a causa: um meteoro! Hoje já sabe que não é. Que fantástico fenómeno será então capaz de tal destruição? A Ciência investiga.
Mas não é só a Ciência que investiga.
O Vaticano tem um dos melhores observatórios ópticos do Mundo e a maior colecção de meteoritos do Mundo. Para quê? O director do observatório explica: entender “a personalidade de Deus” (leia-se: os divinos acessos de cólera). É longa (muitos séculos) e surpreendente a história dos esforços da Igreja na investigação do fenómeno.
A Igreja sabe que não está nos poderes do Homem evitar a catástrofe. Então, pensa em como restabelecer a ordem no caos que se seguirá. Existe um plano já em execução. E que exige Segredo Absoluto sobre o Evento.
Ninguém sabe o que vai suceder? Alguém sabe. Ou suspeita que sabe. Mas que pode o tímido Jorge fazer com esse conhecimento? Que utilidade pode ter?
Mas o Jorge não pode ignorar o que sabe e corre atrás do seu destino. Ninguém pode ignorar a voz do destino.
Um pequeno grupo de pessoas tem outra missão: não deixar Jorge desistir.
As personagens, com excepção de Jorge (nome fictício), são virtuais. Até mesmo os extraterrestres Alita e Tulito (penso eu...) email: viagemfuturo@gmail.com
11 comentários:
Muito interessanse!
Também interessante era um Cd cheio de informação sobre as células, que me ajudaria no estudo , e eu só me baralhei toda!
Nã, por aí não vou
Não tem legendas nem som! Assim não tem piada.
Pareceu-me um processo complicado, ao qual o realizador se deu ao trabalho de lhe conferir uma certa beleza e alguma poesia... acontece quando brincamos aos deuses!
Porque acreditamos ser essa a Sua marca.
António
Tem som tem; click no altifalante, deve estar no mínimo
Não sei se é por ser a marca dum deus... ou a nossa marca...
aprendi isto no 11º
Este é um dos blogs com maior produtividade e utilidade pedagógica que alguma vez frequentei!
E sem conhecer tudo do mundo da internet, parece-me que posso filtrar muito e reparar que esta qualidade de trabalho e entrega é difícil de alcançar, por isso, a minha afirmação continuará válida mesmo que eu continue a pesquisar na internet por blogs com esta envergadura de dimensão intelectual.
Este continue que comento está a tornar-se banal nos comentários em geral e num género de paradoxo este é especial.
Uma explicação em 1:28 segundos do processo que explica a duplicação de todas as células que sustenta toda a vida conhecida.
Consegue responder à questão da teoria do Tudo? É simples? :)
É que disso percebo nada e gostava de encontrar a resposta.
(respondendo ao antónio) com ironia.
Pedro Jorge
Obrigado pelo seu entusiasmo!
Também achei o video muito bom; e há mais no youtube, fiquei fascinado.
Continue por aqui que começará a ver surgir a verdadeira teoria do tudo... iremos além de tudo o que pode ter imaginado. Pode parecer arrogancia minha, mas daqui a um ano me dirá.
Alf, meu amigo...
Como muito bem sabes, tu és já um Deus para dois pequenos cérebros que começam a germinar ideias que vão para além da minha compreensão...
por isso mesmo tu és já o seu cientista preferido, para além do amigo querido da mãe e um companheiro de brincadeiras sem igual...
Este vídeo foi-lhes direito ao coração e a mim serviu-me de emenda para não lhes voltar a mostrar este blog nos próximos 10 anos!
é que depois da visualização, as perguntas começaram a jorrar, a imaginação voou mais longe, tendo por companheira a curiosidade e tive de me descartar dizendo-lhes que quando viesses visitar-nos logo responderias ao resto das questões.
Então quando o Alex começou a perguntar se era assim também que eram feitos os dinossauros, se as célualas eram do mesmo tamanho ou maiores...? A minha camioneta começou a transbordar de tanta areia!!!
Vá lá! sê simpático e dá-me descanso! É que umaq gaja burra como eu não consegue acompanhar estes raciocinios muito xpto...
Pedro, o papel do mestre é ensinar o aluno a caminhar... não entendi a sua ironia (nós os génios temos às vezes essa dificuldade em entender os outros) ;)
Indomável
Boa pergunta a do Alex; e encerra uma pergunta fundamental: seriam as células dos dinossaurios iguais às nossas?
Eu aqui afirmo que as células evoluem. Isto é uma ideia revolucionária, porque a presunção dos cientistas é que só as espécies evoluem.
Agora começa-se a descobrir que há coisas diferentes nas células dos répteis; e há quem pense que foi por causa desse "defeito" que os dinossaurios faliram. Erro! As células dos dinossaurios eram mais evoluidas que as dos repteis e as dos mamíferos mais evoluidas ainda. Por isso é que são diferentes, não porque as dos réteis tenham um "defeito".
Portanto, o Alex, ao fazer essa pergunta, tocou num pensamento que parece não ocorrer a um "crescido". O que foi óbvio para ele parece um absurdo aos olhos dos cientistas.
Por aqui podes perceber como os olhos dos "crescidos" são, afinal, olhos quase cegos...
Ainda sobre o papel da inteligência. Tirando partido de ter comigo, na praia, um agricultor com rebanhos, perguntei-lhe como se cria um cão pastor, daqueles que são capazes de reunir o rebanho a uma ordem do pastor. Eis a resposta:
Como se forma um cão pastor? Insere-se o animal numa matilha de cães pastores já treinados e experientes.
Como se sabe se o cão é “esperto”? Se aprende com os outros, se segue o cão líder e se encontra o seu lugar na matilha (que nunca é numerosa).
Como se cria um líder? Vendo se o cão sozinho dá conta do recado.
Qual o papel do pastor? Castigo e recompensa, quando um dos cães entra na brincadeira, da próxima vez fica junto do pastor e é obrigado a assistir ao trabalho dos outros sem se mexer.
O que assistimos, não é ao resultado directo da inteligência animal, mas ao triunfo da sua aprendizagem, para o qual foi indispensável a sua inteligência!
Vejamos outro caso. Quando a mulher eliminou o papel do macho dominante na manada humana, começou verdadeiramente a nossa civilização.
O esforço combinado da aprendizagem dominou uma inteligência superior. ;)
António
A lógica é um pouco confusa mas a conclusão é brilhante!!! Os machos que têm a mania de que são dominantes é que dão cabo da civilização.
A propósito disso, tb fiz um post nos "Leques Agitados" (andamos sincronizados, é o que é...)
http://lequesagitados.blogspot.com/
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