segunda-feira, março 17, 2008
Os Jardins Secretos do Vaticano
“Ahh, isto é interessante...” Alita endireitou-se, levantou os olhos, deixou pender a cabeça para trás, o que acabara de ler incendiara-lhe o pensamento.
“Siimm? Então de que se trata?” Tulito respondeu automaticamente, estava habituado aquele «pensar em voz alta» com que Alita brindava os pensamentos que a intrigavam.
“ A Pontifícia Academia de Ciências propôs ao Papa a colocação nos Jardins do Vaticano de uma estátua do Galileu.”
“Interessante isso!? A mim parece-me estranho... se a Academia quer uma estátua do Galileu, que a ponha nas suas instalações... ou então é o Papa que quer e usou a Academia...”
“Tu sabes o que é a Pontifícia Academia da Ciência, não sabes?” a voz de Alita era suave como um sonho.
“Olha, sei que é algo muito estranho. Uma Academia Científica tutelada pelo Vaticano? Mais uma originalidade dos humanos...”
“E já viste a composição?” o olhar da Alita tornou-se agora vivo; levantou-se e aproximou-se do Tulito.
“Já. Uns 80 ilustríssimos cientistas. Mais de quarenta prémios Nobel já fizeram parte dela, muitos deles nomeados antes de terem sido laureados. Talvez a maior concentração de ilustres cérebros da ciência que os humanos têm. E para quê?”
“Vejo que já andaste a investigar essa Academia. Sabes que remonta à famosa Academia do Lince, de que Galileu foi membro?”
“Considerada a primeira academia científica dos humanos.” Tulito sentiu-se satisfeito consigo próprio por este pequeno pedaço de conhecimento que acalmou os grandes olhos expectantes da Alita.
“Sabes muito... eheh... mas não saberás porque foi tão importante para a Igreja que o Galileu investigasse em segredo, que não defendesse publicamente as teorias copernicanas, que a Igreja já sabia que estavam certas desde o Papa anterior?”
Tulito sentiu-se subitamente estúpido. Claro! A preocupação da Igreja com Galileu nunca foi por causa das ideias dele, o que ela não queria era que ele as divulgasse! O livro do Copérnico foi posto no Índex só para evitar a sua divulgação, porque continuou a ser avidamente estudado no seio da Igreja. O que a Igreja queria era Segredo, sempre quis, continua a querer: há muitos anos que a Igreja investiga em segredo, pois investe aí recursos demasiadamente importantes para a aparente pobreza de resultados! Veio-lhe à lembrança um momento embaraçoso do seu tempo de estudante. Balbuciou, sentindo-se como aluno apanhado em falta:
“Pois, realmente não pensei nisso...” desviou para baixo o olhar, perdendo contacto com os fascinantes olhos em arco-íris da Alita, mas a eles logo regressou, expulsando a sensação que do passado o inibia.
“Passa-te pela cabeça que a Ciência deles ainda não conseguiu juntar a geração de hipóteses à lógica?”
“Estás a brincar comigo?”
“Sério! Os humanos raramente têm as duas capacidades: ou são bons na geração de hipóteses, bons intuitivos dizem eles, ou são bons na lógica, bons matemáticos dizem eles. Mas, para os estudos de Física, não fazem equipas simbióticas, não sabem sequer o que é. Para eles, o mérito é um conceito individual!”
“Nãooo!”
“Verdade! Não te admires muito, porque nós, há três gerações atrás, também éramos assim, não sabias?” As cores dos olhos da Alita fundiram-se num tom doce e suave, reflectindo alguma recordação do seu passado, ou talvez a nostalgia do seu longínquo planeta.
“Sim, eu sei, mas isso parece-me agora tão primitivo...”
“Pois, lá primitivo é.”
“E o que tem isso a ver com o que estávamos a falar, Alita?”
“O que era o Galileu? Um Intuitivo ou um Matemático?”
“Seria um Intuitivo, evidentemente; como o Copérnico, o Newton, o Poincaré, o Einstein....”
“Claro Tulito. Agora repara, a generalidade dos intuitivos que ficaram famosos agiram à margem da Ciência, porque a Ciência é dominada pelos Lógicos, ou Matemáticos.”
“Sim, és capaz de ter razão. Lembro-me de ler lido que o Copérnico afirmou temer os «matemáticos» e pediu a protecção do Papa.”
“Tanto quanto percebi, o pensamento Aristotélico foi adoptado como guia entre os europeus, determinando a primazia da lógica sobre a geração de hipóteses. Foi o primeiro passo natural e necessário no caminho do conhecimento, mas nunca deram o segundo, o domínio da geração de hipóteses.”
“Ou seja, a Ciência deles é como um homem com uma só perna, a perna da Lógica, por isso anda devagarinho e não ultrapassa grandes obstáculos...”
“Ena, como tu estás imaginativo Tulito! Influências dos Humanos?”
“Eh eh ... se calhar..”
“Mas é isso mesmo, é uma boa imagem.” Os olhos da Alita encheram-se de todas aquelas cores que tão fascinante a tornavam para o Tulito.
“Mas é tão óbvio que é necessário dominar a geração das hipóteses...”
“Para a maioria deles, pelos vistos, não é óbvio. O Poincaré escreveu que «a lógica, a única que pode dar a certeza, é o instrumento da demonstração; a intuição é o instrumento da invenção». A Igreja sabe que sem os intuitivos não se fazem descobertas. E, como sabemos, a Igreja tem um projecto de investigação muito especial desde há muitos séculos...”
“Obviamente.”
“Por isso, Tulito, a Igreja procurou ter uma estrutura própria, pequena que fosse mas com as duas pernas. Essa estrutura é encabeçada pela Pontifícia Academia. Bom, isto é o que eu sei; agora temos de pensar sobre essa notícia...”
“... a notícia de que as grandes cabeças que formam essa academia se reuniram, pensaram sobre magnos problemas, pensaram, e a importante conclusão a que chegaram foi: vamos pedir ao Papa para pôr uma estátua de Galileu nos Jardins do Vaticano!”
“Estás a ironizar mas és capaz de ter razão...”
“Razão? Como? Mas não me admira eheh... nós somos uma boa equipa simbiótica!”
“Eu penso que esse pedido será uma metáfora. Os verdadeiros jardins do Vaticano são os jardins do conhecimento que laboriosa e secretamente o Vaticano vem construindo. Galileu foi aquele que não aceitou a imposição do segredo sobre as suas investigações. Que divulgou algum conhecimento que o Papa pretendia que ficasse na Igreja. Associar Galileu aos Jardins do Vaticano será uma forma de pedir ou anunciar a divulgação do conhecimento secreto do Vaticano. Devem ter descoberto algo que os assustou muito.”
“Hummm... talvez eu saiba do que se trata...”
.
“Siimm? Então de que se trata?” Tulito respondeu automaticamente, estava habituado aquele «pensar em voz alta» com que Alita brindava os pensamentos que a intrigavam.
“ A Pontifícia Academia de Ciências propôs ao Papa a colocação nos Jardins do Vaticano de uma estátua do Galileu.”
“Interessante isso!? A mim parece-me estranho... se a Academia quer uma estátua do Galileu, que a ponha nas suas instalações... ou então é o Papa que quer e usou a Academia...”
“Tu sabes o que é a Pontifícia Academia da Ciência, não sabes?” a voz de Alita era suave como um sonho.
“Olha, sei que é algo muito estranho. Uma Academia Científica tutelada pelo Vaticano? Mais uma originalidade dos humanos...”
“E já viste a composição?” o olhar da Alita tornou-se agora vivo; levantou-se e aproximou-se do Tulito.
“Já. Uns 80 ilustríssimos cientistas. Mais de quarenta prémios Nobel já fizeram parte dela, muitos deles nomeados antes de terem sido laureados. Talvez a maior concentração de ilustres cérebros da ciência que os humanos têm. E para quê?”
“Vejo que já andaste a investigar essa Academia. Sabes que remonta à famosa Academia do Lince, de que Galileu foi membro?”
“Considerada a primeira academia científica dos humanos.” Tulito sentiu-se satisfeito consigo próprio por este pequeno pedaço de conhecimento que acalmou os grandes olhos expectantes da Alita.
“Sabes muito... eheh... mas não saberás porque foi tão importante para a Igreja que o Galileu investigasse em segredo, que não defendesse publicamente as teorias copernicanas, que a Igreja já sabia que estavam certas desde o Papa anterior?”
Tulito sentiu-se subitamente estúpido. Claro! A preocupação da Igreja com Galileu nunca foi por causa das ideias dele, o que ela não queria era que ele as divulgasse! O livro do Copérnico foi posto no Índex só para evitar a sua divulgação, porque continuou a ser avidamente estudado no seio da Igreja. O que a Igreja queria era Segredo, sempre quis, continua a querer: há muitos anos que a Igreja investiga em segredo, pois investe aí recursos demasiadamente importantes para a aparente pobreza de resultados! Veio-lhe à lembrança um momento embaraçoso do seu tempo de estudante. Balbuciou, sentindo-se como aluno apanhado em falta:
“Pois, realmente não pensei nisso...” desviou para baixo o olhar, perdendo contacto com os fascinantes olhos em arco-íris da Alita, mas a eles logo regressou, expulsando a sensação que do passado o inibia.
“Passa-te pela cabeça que a Ciência deles ainda não conseguiu juntar a geração de hipóteses à lógica?”
“Estás a brincar comigo?”
“Sério! Os humanos raramente têm as duas capacidades: ou são bons na geração de hipóteses, bons intuitivos dizem eles, ou são bons na lógica, bons matemáticos dizem eles. Mas, para os estudos de Física, não fazem equipas simbióticas, não sabem sequer o que é. Para eles, o mérito é um conceito individual!”
“Nãooo!”
“Verdade! Não te admires muito, porque nós, há três gerações atrás, também éramos assim, não sabias?” As cores dos olhos da Alita fundiram-se num tom doce e suave, reflectindo alguma recordação do seu passado, ou talvez a nostalgia do seu longínquo planeta.
“Sim, eu sei, mas isso parece-me agora tão primitivo...”
“Pois, lá primitivo é.”
“E o que tem isso a ver com o que estávamos a falar, Alita?”
“O que era o Galileu? Um Intuitivo ou um Matemático?”
“Seria um Intuitivo, evidentemente; como o Copérnico, o Newton, o Poincaré, o Einstein....”
“Claro Tulito. Agora repara, a generalidade dos intuitivos que ficaram famosos agiram à margem da Ciência, porque a Ciência é dominada pelos Lógicos, ou Matemáticos.”
“Sim, és capaz de ter razão. Lembro-me de ler lido que o Copérnico afirmou temer os «matemáticos» e pediu a protecção do Papa.”
“Tanto quanto percebi, o pensamento Aristotélico foi adoptado como guia entre os europeus, determinando a primazia da lógica sobre a geração de hipóteses. Foi o primeiro passo natural e necessário no caminho do conhecimento, mas nunca deram o segundo, o domínio da geração de hipóteses.”
“Ou seja, a Ciência deles é como um homem com uma só perna, a perna da Lógica, por isso anda devagarinho e não ultrapassa grandes obstáculos...”
“Ena, como tu estás imaginativo Tulito! Influências dos Humanos?”
“Eh eh ... se calhar..”
“Mas é isso mesmo, é uma boa imagem.” Os olhos da Alita encheram-se de todas aquelas cores que tão fascinante a tornavam para o Tulito.
“Mas é tão óbvio que é necessário dominar a geração das hipóteses...”
“Para a maioria deles, pelos vistos, não é óbvio. O Poincaré escreveu que «a lógica, a única que pode dar a certeza, é o instrumento da demonstração; a intuição é o instrumento da invenção». A Igreja sabe que sem os intuitivos não se fazem descobertas. E, como sabemos, a Igreja tem um projecto de investigação muito especial desde há muitos séculos...”
“Obviamente.”
“Por isso, Tulito, a Igreja procurou ter uma estrutura própria, pequena que fosse mas com as duas pernas. Essa estrutura é encabeçada pela Pontifícia Academia. Bom, isto é o que eu sei; agora temos de pensar sobre essa notícia...”
“... a notícia de que as grandes cabeças que formam essa academia se reuniram, pensaram sobre magnos problemas, pensaram, e a importante conclusão a que chegaram foi: vamos pedir ao Papa para pôr uma estátua de Galileu nos Jardins do Vaticano!”
“Estás a ironizar mas és capaz de ter razão...”
“Razão? Como? Mas não me admira eheh... nós somos uma boa equipa simbiótica!”
“Eu penso que esse pedido será uma metáfora. Os verdadeiros jardins do Vaticano são os jardins do conhecimento que laboriosa e secretamente o Vaticano vem construindo. Galileu foi aquele que não aceitou a imposição do segredo sobre as suas investigações. Que divulgou algum conhecimento que o Papa pretendia que ficasse na Igreja. Associar Galileu aos Jardins do Vaticano será uma forma de pedir ou anunciar a divulgação do conhecimento secreto do Vaticano. Devem ter descoberto algo que os assustou muito.”
“Hummm... talvez eu saiba do que se trata...”
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22 comentários:
A ideia parece-me boa, mas falta-lhe o suspense. É claro que em formato blog é difícil, num livro daria para amadurecer ao longo de ois ou três capítulos. O sinal: a razão por detrás de tão insólita proposta.
Olá!
Tenho andado desapatecida e tenho que por a leitura em dia (ainda não li os ultimos dois posts), mas cá estou eu =)
Post interessante...
Porque é que a igreja quer o conhecimento só para si ?
Dá ideia de que quer ter controlo sobre tudo... e talvez seja isso...
Mas Galileu merece a estatua =)
Raiz
António
Já não falta tudo então eheheh.
Vou prestar mais atenção ao suspense...
Olá raiz!
Nada como as férias para podermos novamente sentir o perfume das flores, a carícia duma brisa ou mesmo... lêr uns posts!!!
Quem tem o Conhecimento é quem tem o Poder. Como é o poder político que actualmente domina o conhecimento, nem nos apercebemos como poder e conhecimento estão interdependentes. Se o Conhecimento mudar de mãos, o Poder também muda.
O Conhecimento fugiu da Igreja com Galileu; e com ele começou a fugir o poder à Igreja. É por isso que a Igreja trava uma batalha pelo Conhecimento. E tem, nesta altura, um trunfo muito forte.
Raiz,
nesta viagem não nos podemos ficar pela primeira leitura... talvez o conhecimento de que fala o Alf seja algo para o qual ainda não estejamos preparados... a sua divulgação apenas faria manchete nos jornais, por uns tempos, e lançaria a confusão. Quem o detém pode preparar-se, como um jogador de Xadrez, que antecipando as jogadas, as não divulga, nunca!
Há uns livros giros que falam sobre assuntos deste genero um deles acho que já falamos aqui "O Ultimo Papa" e eu li outro de que também gostei imenso, embora acho que não e beme bem sobre isto embora também fale de Galileu e da igreja... "Anjos e Demónios" de Dan Brown recomendo =)
Raiz
Isso é verdade antónio, mas será certo que apenas a igreja tenha acesso a esse conhecimento... ou também haverá outras entidades com essa informação?
Raiz
Só para mandar beijinhos porque continuo sem compreender nadinha disto!!!!
Raiz, claro que sim! O Alf e a sua trupe do Tulito sabem. Porque é que julgas que o Alf habita na nave espacial do Tulito?
Hehe
Sim, e verdade, o Alf também sabe =P
Raiz
raiz e antónio
Apetece-me falar-vos do seguinte eheh (espero não ser muito chato):
a nossa imaginação não pode inventar o que desconhece; o que ela é capaz de fazer é estabelecer entre as coisas que conhece ligações diferentes.
Por exemplo, podemos imaginar um extraterrestre compondo um humano com umas antenas de caracol; ou inventar um cavalo com um corno, etc.
Um escritor "corrente" faz ficção baralhando as ligações entre coisas conhecidas; um escritor "genial" cria ligações inesperadas, que não ocorrem a mais ninguém. Mas não inventa as "coisas" que são ligadas, só inventa as ligações.
A forma de distinguir o Conhecimento da Ficção é: a ficção limita-se a criar novas ligações entre elementos conhecidos; o Conhecimento apresenta elementos desconhecidos.
Por exemplo, a generalidade dos filmes de ficção científica usa elementos bem conhecidos, normalmente vai buscá-los à Idade Média, e interliga-os de uma maneira que não é a que lhes corresponde.
Na Bíblia, as descrições apocalípticas são fruto da imaginação, não têm nenhum "conhecimento" porque nelas nada há de novo, apenas a mistura do que já é conhecido.
O fruto da imaginação é, por isso, fácil de compreender, facilmente geramos uma imagem que corresponde a um cenário pintado pela imaginação porque conhecemos todos os elementos que o compõem.
Mas na mesmam Bíblia também se pode encontrar "conhecimento" novo; por exemplo, em S. Marcos 13, 14 - 37. O que aí se descreve já não entendemos, porque não é nada que saibamos o que é. Não se trata de um "baralhar e tornar a dar" de elementos conhecidos, trata-se de algo desconhecido (interpretado erradamente como a destruição de Jerusalem.)
Comparar esse texto com os do apocalipse é uma boa maneira de perceber a diferença entre o fruto do conhecimento e o da imaginação.
Joana, obrigado pela visita!
Porque é que não começas a disparar umas perguntas? Podes crer que muitos sentem exactamente como tu ao ler estes posts;
Este espaço de comentários é excelente para esclarecer coisas que não posso esclarecer nos posts porque poderia tornar-se enfadonho. E estás à vontade porque aqui não há perguntas erradas!
Beijinhos e obrigado
bluegift
obrigado eheheh. Mas olha que nenhum post é por acaso, todos dizem algo que é relevante. Como numa história policial, todos os detalhes contam...
Caro Alf,
Poderá não ser muito simpático da minha parte, mas julgo que este formato «Diálogo tipo - Nova Aventura dos Cinco», que você utiliza nos seus posts, não facilita a compreensão dos temas e consequente debate.
Perdoe-me a sinceridade mas acho que este blog ganhava em ser mais directo na abordagem dos temas (que gosto em mais de 90% dos casos).
Abraço
Alf esquecime de lhe dizer que criei um novo blog =)
E gostaria de o covida-lo a ir espreitar...
mettodo.blogspot.com
Ou pode sempre clicar no link =P
Mas isto é bem mais interessante que as histórias dos Cinco, bem mais =D
diogo
O Diálogo é usado desde tempos imemoriais como fórmula para apresentar uma ideia nova. Expôr ideias e conhecimentos em forma literária foi usado, entre outros, por Julio Verne.
É fácil expôr assuntos a quem neles está interessado. Mas o meu objectivo é chegar a quem nunca pensou nisto. Estou a escrever para as ovelhas, não para os pastores.
Percebo que preciso de conseguir textos mais curtos e com maior interesse literário. Nesta fase, pelo menos. Mas é possível que siga mais a sua opinião quando expuser outro tipo de assuntos.
Obrigado
metódica raiz
Já espreitei e já fiquei fascinado! Logo já vai ter de aguentar a minha prosa nos comentários eheh nada de diálogos dos cinco nos comentários!
A sua prosa nos comentários será muito bem vinda =)
Alf, o Apocalipse é uma elipse, sempre ao alcance dos que nela se deixam embrulhar sem ver a Luz.
antónio, de facto o apocalipse é uma elipse... não o confundamos com coisas sérias, muito sérias...
Ah! a famosa Segunda Vinda, ao que percebi...
E então isso é conhecimento novo de um futuro que ainda não aconteceu... hummm...
Mas o Apocalipse não?! Estranho, será que andam a enganar o rebanho?! ;)
Bem, se todos forem como eu...
Rui leprechaun
(...riem-se e balem méu-méu! :))
PS: E quem é o Alf profeta... medita aqui o pateta?! ;)
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